Parece que em tempos de excessos musicais, o cinema assumiu o lugar de ancoragem dos debates culturais cotidianos que infestam os bares de Hellcife. Nessas terras, quem não entra em conflitos com identidades, noções de si, é excluído das navegações pelos cheirosos rios dessa Veneza Brasileira. Música virou detergente, é fácil de fazer, embalar, botar no carrinho e vender. Necessária mas descartável. Esse cenário parece desglamourizar os dependentes das coleções, dos vinis e demais badulaques musicais que cultivam cenas musicais…