por Fernando Athayde. Após assistir às apresentações dos paulistanos do Bixiga 70 e dos compositores pernambucanos Lira e Tagore no último dia 15 de maio, na casa de shows recifense Baile Perfumado, a sensação era de inquietude. Enquanto as três performances se distanciavam umas das outras por abismos de possibilidades estéticas, o público não parecia estar ali para realmente encará-las como manifestações artísticas. Eventos “open bar” têm dessas coisas. Se a plateia revê os amigos e confabula sobre a vida…