EdiçãoCarlos GomesProjeto gráfico e capaFernanda MaiaFotografia/colagem de capa e da última páginaCamila van der LindenIncentivoFuncultura – Governo do Estado de Pernambuco O livro O corpo em escuta é resultado da pesquisa “Devir músicae política: cartografias do contemporâneo”, orientada porMoacir dos Anjos. Todo o conteúdo pode ser acessado gratuitamente em:www.carlosgomes.art.brPara mais informações: [email protected]
Tag: crítica musical
por Carlos Gomes. “Essas bandas estão pouco se lixando para a crítica musical. Elas não precisam dela.” Diante da notória e propagada crise da crítica cultural, ou mesmo do jornalismo cultural como um todo, observar como a crítica musical tem se movimentado é um exercício interessante sobre o lugar da reflexão na música contemporânea. São leituras que não passam necessariamente pelo texto crítico a que habitualmente estávamos acostumados, aquele reproduzido pelo jornalista especializado em música de algum jornal ou revista…
por Fred Lyra. No início de fevereiro, em uma jornada de estudos sobre a crítica musical no jazz, foram levantadas muitas questões sobre as atualidades deste estilo na França. Foi interessante observar uma discussão de dois dias sobre uma música essencialmente instrumental. Boa parte dos convidados era de ex-críticos que publicavam nas revistas mensais que aqui existem ou existiram. Todos oriundos de uma época talvez mais romântica e idealizada. Nostálgica. Com certeza, de um momento em que essa música se…
por Júlio Rennó. Gostaria de retirar parte do significado comumente atribuído à expressão “brodagem”, como colaboração mútua, troca de serviços, trabalhos sem remuneração etc., para acrescer a essa expressão a palavra “crítica”, roubando do músico Hugo Coutinho (D mingus, Juvenil Silva, entre outros), que cunhou “crítica brodagem” num dos desdobramentos interpretativos de um texto intitulado “Mercadorias e Futuros”, semana passada, no Facebook. Em um trecho de sua fala, ele diz: “Uma coisa que acho péssimo é a crítica brodagem, e…
por Jeder Janotti Jr. Tem rolado em alguns microcosmos dos arrecifes uma polêmica menor em torno das funções e do trabalho do crítico musical. Fruto de dissensos saudáveis (qual não é?) entre visões de novos personagens do fazer musical em Recife e de antigos novos, outros críticos, as escaramuças apontam até para supostas bulas sobre o que a crítica deveria ou não fazer. Ah, como é bom desabitar em Recife, onde a etimologia ainda funciona, crítica é crise, pura “bueiragem”.…
“O papel do analista é o de observar à distância, para tentar compreender e explicar como funciona a máquina de fabricar sentido social, engajando-se em interpretações cuja relatividade deverá aceitar e evidenciar. Apresentar como verdade absoluta uma explicação relativa e acreditar nela seria arrogância. Fazê-lo sem acreditar seria cinismo. Entretanto, entre arrogância e cinismo, há lugar para uma atitude que, sem ignorar as convicções fortes, procure compreender os fenômenos, tente descrevê-los e proponha interpretações para colocá-los em foco no debate…
A nossa conversa com o jornalista, produtor e crítico musical Bruno Nogueira, partiu de suas experiências anteriores como crítico na imprensa local. A partir disso, os temas que circundam a indústria cultural, internet, crítica cultural e consumo de música também entraram em pauta, bem como a tese de doutorado “GoWith The Flow”: a nova crítica de música a partir do fluxo fragmentado de mensagens nos sites de redes sociais, em Comunicação e Cultura Contemporânea, que o autor realizou na Faculdade…
Em 2010, o jornalista e crítico musical Hugo Montarroyos lançava o livro Devotos 20 anos, que faz parte da Coleção Tramas Urbanas (Literatura da Periferia Brasil), com curadoria de Heloisa Buarque de Hollanda, e patrocínio da Petrobras. O livro foi lançado pela editora Aeroplano e está disponível para leitura on-line e download gratuito. Além do livro de Montarroyos, a editora também disponibilizou gratuitamente diversos outros títulos no endereço: http://issuu.com/tramas.urbanas Recentemente, o jornalista voltou a escrever para o site RecifeRock!. Aproveito o…
(o caixão está vazio) o famoso pós-moderno não é um conceito tão bem explicado como costumam pregar nos círculos intelectuais e semi-intelectuais. o mais comum de se ouvir e ler é que o pós-moderno não acredita na crítica (já que o fato não existe mais a análise se torna obsoleta) não se trata (quando falamos sobre a morte do fato) da inutilidade crítica – já que ela, a crítica como a vejo, não visa uma imposição –, mas da utilidade…