Na segunda edição da indie(gesta) “Caranguejada do Beto”, o músico Ricardo Maia Jr. (Ex-Exus) deu a definição mínima e intensa do que diabos, afinal, seria a cena musical recifense autodenominada Beto: “Uma grande trolagem”. Eu, do lado de minha assumida rabugice, continuo a achar que são um bando de “desterrados”[1], habitantes sonoros do Recife que fogem da maldição da tradição cultural dita autêntica, suposto bom gosto travestido de ecletismo insosso (e sem molho). Foi pensando nisso que andei ruminando uma…
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Um nome é como um rótulo, serve para pensar quem somos ou quem não somos. Uma definição mínima de identidade é “noção de si”. Já uma cena musical é um grupo de músicos, fãs, produtores e críticos que se jogam em cena, dramatizam, teatralizam esse agir comum. Não por acaso, músicos de uma cena sem nome, talvez do movimento dos sem cena, buscavam sua autorreferência. Foi com esse propósito, que em torno de uma brincadeira do músico Graxa, que Aninha…