Quando Cecília se encontra na difícil tarefa de escolher entre realidade e a ilusão, ao se defrontar com seus amores imaginários no filme A Rosa Púrpura do Cairo (1985), do diretor Woody Allen, a moça estabelece o limiar entre ficção e vida real: são, os filmes, o escape da Grande Depressão de 1929 ou da sua depressão, advinda da normalidade que nós, mortais, estamos inerentes a enfrentar, ao contrário dos nossos amigos de celuloide? Todo cinéfilo é um curador, aquele…