
por Outros Críticos.
A seção Crítica de Boteco é um espaço de discussão sobre temas abordados na revista. Com o mote “O artista veste máscaras”, nos encontramos com o ator e pesquisador Leidson Ferraz e com os poetas e professores de literatura Fábio Andrade e Felipe Aguiar, no Café do Brejo, na Rua do Lima, em Recife-PE. A conversa teve mediação de Fernanda Maia e Carlos Gomes e registro fotográfico de Camila van der Linden.
POÉTICAS E MASCARAMENTOS
Carlos: Eu queria começar conversando sobre a criação de vocês, se essa ideia da máscara, da alteridade, de se colocar como o outro, está presente tanto na criação de vocês quanto no outro lugar, que é o do crítico, pesquisador.
Leidson: No meu segmento, isso já tá na essência do teatro, de você poder viver outras vidas. O que o teatro contemporâneo está mexendo bastante é na possibilidade de você viver a si mesmo. Isso é um elemento que está bem presente na cena. Que acaba não sendo você, mas um personagem de você. E isso tem confundido bastante as pessoas. O último espetáculo que eu fiz se chamava Olivier e Lili: Uma história de amor em 900 frases. E era um texto baseado em uma história real de dois artistas franceses, e durante o processo – a direção foi de Rodrigo Dourado – ele resolveu misturar com a minha vida e a da atriz Fátima Pontes, que contracenava comigo. Isso cria uma loucura porque o público fica cada vez mais confuso se o que ele está vendo é realidade ou ficção. Quer dizer: quantas personas estão ali misturadas? Algumas críticas surgiram: “isso não é teatro. Isso é vida real. É Leidson que está ali”. E não era Leidson quem estava ali. A partir do momento em que eu vou me estudar e vou viver um outro personagem. Então, essa ideia de máscara, de viver outras personas, está cada vez mais confuso e mais presente no teatro.
Fábio: Falar de poesia é falar de máscaras. Sempre houve uma ideia meio cristalizada, numa certa tradição poética do ocidente, que a poesia lírica, por exemplo, era a poesia do eu. Em que o poeta se expressava. Tem uma discussão bem interessante em relação ao fato de Aristóteles ter omitido, de não ter falado nada sobre a poesia lírica da época, que era chamada de poesia mélica. O lirismo teve mais que os outros um pé na música. Então, muitos teóricos acreditam que Aristóteles não falou nada da poesia mélica porque ele acreditava que, ou ela não era mimética, ou era uma mímese de baixa qualidade. Digamos assim. Porque a tendência era que essa poesia do sentimento ou do eu – falando com versos conjugados em primeira pessoa –, isso exprimiria o próprio poeta. Na verdade, a gente sabe que não é assim. A partir do momento que se faz uso da linguagem pra criar, você não é mais você. A mesmo coisa que Leidson falou do ator. No momento em que você põe o pé no palco, ele não é mais ele, apenas. O poeta, o criador, o autor, ele utiliza a linguagem como intenção artística e ele se faz outro. Agora, há uma poesia que sempre procurou – isso talvez seja um traço da poesia lírica, de Manuel Bandeira e tudo o mais – fazer com que esse personagem se aproximasse o máximo possível desse autor que cria. Isso seria, na verdade, uma convenção de uma certa poesia. Quando ela fala em eu, esse eu muitas vezes se utiliza de elementos da vida do próprio poeta mesmo que não seja ele. Que já seja uma criação. O meu primeiro livro está dentro de uma certa concepção de poesia, que eu tenho tentado desconstruir, em que o eu não tinha vez. Num certo sentido, está completamente dentro de uma certa tradição moderna de poesia que procurava a despersonalização, aquela coisa meio Eliotiana, de que o poeta precisa se fazer outro ou outros para poder falar e essas vozes não tinham necessariamente pessoalidade. No lugar dele, fala a própria linguagem. O meu primeiro livro, Luminar Presença, ele tem essa cara. Você não vai encontrar nenhum poema com o eu. Esse sujeito lírico não está presente. Não há verbos em primeira pessoa. É um completo esvaziamento dessa noção romântica…

Felipe: O oposto de mim.
Fábio: Pois é. Talvez agora a gente comece a se aproximar um pouco mais. O segundo livro, que não foi publicado, o Orfeu sem rosto, ele ainda tinha esse traço. O próprio nome remete a isso. A uma certa vaguidão de identidade, despersonalizada. No terceiro livro, premiado em concurso da Prefeitura do Recife, e publicado, A transparência do tempo, você já começa a ver uma espécie de retorno desse sujeito, mas transformado, atravessado por esse deserto de linguagem. Mas ele já volta – e não que eu não ache que não aparecesse nos outros – , com A transparência do tempo é que eu me aproximo mais da tradição lírica com a consciência de que esse eu é uma criação, mas com a necessidade de dar uma cara para ele. Dar minha história a ele, de vincular determinadas coisas a ele. Começa a aparecer esse eu, a falar em primeira pessoa. Talvez uma dimensão metafísica e transcendente vai sendo deixada de lado ou vai sendo percebida a dimensão da vida real e concreta. Se eu for falar de algo que transcenda vai ser a partir dessa mesa, do cachorro que passa na esquina. Não são as altas esferas da poesia mítica ocidental, coisa que eu namorava muito na época. Não, isso vai criando raízes no chão, digamos assim.
“Essa ideia de multiplicação de si mesmo possibilita o encontro com o outro, mas não só com o outro, mas um conhecimento maior de si mesmo.” – Felipe Aguiar
Felipe: Eu gosto de falar da despersonalização de uma outra forma, talvez pela perspectiva do Benedito Nunes. Para mim, poesia é, antes de mais nada, experiência. Eu não saberia dizer qual experiência, mas Benedito Nunes, por exemplo, e o exemplo é Fernando Pessoa: quanto mais você quebra a individualidade do ser, essa despersonalização é uma forma de quebrar e abrir as possibilidades do ser. Ou seja, quebra-se o indivíduo fixo, que seria o indivíduo lá do Iluminismo, pra um indivíduo de possibilidades. E quando você encontra isso, você está estabelecendo contatos com o outro. Essa ideia de multiplicação de si mesmo possibilita o encontro com o outro, mas não só com o outro, mas um conhecimento maior de si mesmo. E no exemplo do ator de teatro, quando ele vai fazer um papel, ele pode participar de oficinas mergulhando nesse papel, conhecendo outro mundo, experenciando. Ele não é, de fato, na realidade – ou o que a gente chama de realidade – de outro mundo. Mas ele está experenciando esse mundo. Quando o poeta passa por esse processo de despersonalização ou como diria Fernando Pessoa, conhecer o mundo através da imaginação, é como se fosse um conhecer através da experiência sensível. Todo o processo artístico para mim passa por isso, e é uma necessidade muito atual de se estabelecer relações com o outro e se conhecer melhor. Quanto à minha produção poética, eu tenho dois livros, um lançado pela Moinhos de Vento, o Poeira de Chipre, e o segundo, Quatro Cavalos, chegou a ganhar menção honrosa no I Prêmio Pernambuco de Literatura. Eu acho que não mudei muito nos dois livros. Envolvem um eu muito mais forte, mas sempre conectado com um universo para além desse físico, desse concreto. Talvez mesmo uma ideia meio transcendente.

RECONSTRUÇÕES DA REALIDADE
Leidson: Eu costumo dizer que o teatro é a arte da crise. Por vários sentidos, mas principalmente, pensando nessa ideia das máscaras… Eu acredito que há vários teatros. Mas o teatro em que eu acredito tem essa ideia de mergulho, em que você vai pra dentro de si. Mas não é fácil. Porque você tem que descobrir que máscaras você usa, e tirar algumas para poder usar outras. Eu estou julgando agora 180 projetos para o festival de teatro de Fortaleza. Então, você vê as propostas mais diferentes, mas a gente consegue visualizar que nos últimos anos há um determinado tipo de teatro, que não é novo, já vem de décadas atrás. Nos anos 1970 isso já era bem praticado, mas que vem clamando a ideia da presença, desse eu. Atores que falam de experiências deles. Isso é um movimento que a gente consegue vislumbrar agora. Inclusive a presença dos espectadores. Nesse tempo de crise que os teatros passam, eles estão cada vez menores. Cada vez mais íntimos, próximos. Não é uma coisa nova, mas tem tido um boom desses espetáculos nesses espaços pequenos. Os atores falam de experiências pessoais, então, eles tentam se revelar, mesmo não sendo eles. E eles tentam revelar a plateia, que várias vezes, além de estar próxima e iluminada, é várias vezes convidada a falar de si. Isso é uma tendência do teatro, que a gente pode chamar de contemporâneo. Que muitas vezes a plateia e muitos críticos não entendem. Ao ponto de dizerem: isso não é teatro. Isso é terapia, é outra coisa e não teatro. As pessoas estão muito acostumadas na ideia de personagem já estabelecido e daquelas pessoas que estão em cena. É uma tendência que eu costumo ver e que cria crises. Não é todo mundo que sabe apreciar um espetáculo como esse, que se permite a participar. Por exemplo, no espetáculo Olivier e Lili, a plateia ria, chorava, era convidada a entrar em cena. Havia espectadores que viviam personagens, revelavam coisas de si. Eu percebo que há uma tendência cada vez maior em ser assim. Que as pessoas hoje estão cada vez mais individualizadas. Estão falando de si o tempo todo. As pessoas estão no Facebook contando a própria história, às vezes ficcionalizando. E o teatro dialoga com isso, com essas máscaras que estão por aí.
“Os atores falam de experiências pessoais, então, eles tentam se revelar, mesmo não sendo eles.” – Leidson Ferraz
Fernanda: Como essa confusão entre a ficção e a realidade está presente no teatro para crianças? Leidson, você lançou um livro…
Leidson: O Panorama do Teatro para Crianças em Pernambuco…
Fernanda: Do ponto de vista do infantojuvenil, digamos assim, vocês trabalham com isso, nesse contexto do teatro?
Leidson: Sim. Algumas pessoas. Não são muitas. Eu acho que o teatro para a infância e juventude, das pessoas que pesquisam nessa ideia de mergulho, elas tentam aproximar. Alguns espetáculos trazem o lúdico, a fantasia, mas tentam aproximar da realidade da criança. Mesmo que falem de príncipes e princesas, se aproxima pela ideia da brincadeira. Eu vi um espetáculo em Petrolina que falava sobre a construção de um barco, e os elementos que estavam em cena eram muito próximos do que a criança poderia construir em casa: um lençol, um cabo de vassoura. Isso criava uma identidade. Está presente o lúdico, mas, ao mesmo tempo, a possibilidade de realidade. Isso é uma linha desse teatro. Há uma outra linha que aposta apenas na fantasia. Com uma série de produções que reproduzem o que está no cinema e na televisão. Cria uma certa distância, como se aquilo fosse inatingível. A presença da Disney, por exemplo, é algo inatingível, é um conto de fadas. Aquilo nunca está próximo da criança.
Fernanda: E em relação aos temas considerados polêmicos para esse público. Edward Gore ele faz livros infantojuvenis – ele inspirou Tim Burton, por exemplo – a partir de uma estética bem macabra. Que se você mostrar para um pai sem muito contato com literatura, ele não vai querer mostrar para o filho, pois criam a ideia de princesa e príncipe na literatura e também no teatro…
Leidson: Pra criança acredito que se tem que trabalhar com a fantasia. Uma das peças que mais me marcou na vida foi o Hamlet para crianças. O Príncipe da Dinamarca.
Fábio: Levei meu filho pra ver, ele ficou fascinado, adorou.
Leidson: Você pegar a obra Hamlet, que é pontuada por mortes, assassinatos…
Fernanda: É nessa perspectiva que eu estou pensando.
Leidson: Falar de suicídio, e a cena do suicídio de Ofélia é uma das coisas mais lindas que eu já vi no teatro. A criança sabia que estavam falando de suicídio, mas de uma forma lúdica, sem pudor pra falar. Todos os personagens que morriam viravam caveirinhas. E pelo riso, pela brincadeira, ela ia percebendo que a morte existe. É de uma extrema ousadia do diretor Angelo Brandini. Ele foi superpremiado por causa disso, porque não teve medo de falar sobre determinados temas.
Fernanda: E tu, Fábio, reclamou da peça? (risos)
Fábio: Nem tem como reclamar. Francisco, meu filho, parece um personagem de Tim Burton (risos). Ele adora tudo o que é macabro. Uma árvore de Natal que a gente fez uma vez, quando vimos ele tinha enfeitado com aranha e caveiras que ele tinha.

HISTÓRIAS DO EU
Fernanda: No começo da trajetória, vocês começaram criando de uma forma consciente, a partir da técnica, linguagem, digamos assim, ou mais espiritual, espontânea? Como se deu no início e como se dá hoje?
Leidson: Na minha história são momentos muito diferentes. Em 1998 eu fiz o espetáculo Antônio Conselheiro com direção de Érico José, que é uma peça pouco montada do Joaquim Cardozo, e eu fazia o papel principal. E quando você faz um personagem real a proposta é totalmente diferente. Eu, falando em espiritualidade, fiz um espetáculo na Casa da Cultura, e estava mexendo com um personagem que foi real, e eu tinha um certo respeito, a peça começa com uma música de Chico Science & Nação Zumbi, e o público entrava – era um espetáculo num formato bem contemporâneo. E eu sentia muita câimbra na mão. Eu já estava em cena com um cajado. Era uma cena em que ele tinha as visões dele. Aí você tem um mergulho sobre a trajetória daquela figura, mas você tem que fantasiar muito. Mas eu lidava com alguma coisa que eu não sei explicar até hoje o que é. Eu vivia uma personagem que foi real. Mas num outro espetáculo, O Amor do Galo pela Galinha D’Água, em que eu fazia o Azulão, um personagem completamente lúdico, um pássaro. Eu trazia coisas da minha vida. Eu fui resgatar a minha criança que brincava no quintal, pois o personagem me exigia isso. Cada personagem exige coisas diferentes. Eu fui o Demônio da Paixão de Cristo durante anos. O que esse Demônio tem a ver comigo? Eu fui descobrir os diabos que tinham dentro de mim. Aí a forma de pesquisa é outra. Você vai pelo corpo, por outras instâncias.
Felipe: O meu processo criativo, pessoal mesmo, ele é o oposto da tendência da atualidade. Que tenta se afastar o máximo que é possível do que é transcendente. Toda vez que eu estou lendo ou produzindo, eu busco, de uma certa forma, o transcendente. Na modernidade chamam isso de analogia. A crença de que uma coisa está analogamente relacionada com outra. Quando eu leio Clarice Lispector, por exemplo; um dos textos que eu mais gosto da literatura mundial é: “A vingança e a reconciliação penosa”. Que no final ela diz assim: “Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe”. E eu referencio esse texto o tempo inteiro, pra aquela ideia em que você pode fazer um vínculo direto com a cabala. E na cabala mística você tem as árvores da sefirot. Tem aquela ideia de que o homem sai de Deus, desce pelas sefirots, chega na sefirot básica, que é o mundo, aí volta pelas sefirots até encontrar Deus. Esse homem agora está no máximo de evolução que ele possa alcançar. Esse homem nesse máximo de evolução, o que ele vê é a face. Não é o rosto de Deus e sua completude. Então, é a ideia de que todos nós só vemos faces das coisas. E essa poderia ser uma hora que a gente olha para a obra de Fernando Pessoa, quando Benedito Nunes fala nesse ocultismo alquímico de Pessoa. Seria essa ideia de que todo personagem que ele cria é uma face possível de experiência do mundo. E essas faces estão ligadas, de alguma forma, a uma fonte. Quando eu crio, pessoalmente, há uma experenciação que de alguma forma retorna a mim. Eu posso criar um texto como “O senhor da colina”, que é inspirado num texto de Rilke, mas é uma coisa que de forma alguma eu vivenciei. Um senhor que está na colina com sua família e que enlouquece com a leitura de um livro, e só lê esse livro até que não lê mais nada. E fica cego de uma certa maneira. Até textos que são completamente pessoais, que nascem 90% de mim e 10% do universo que eu chamo de transcendente, e que de alguma forma me ajuda a compor. Então, quando escrevo eu preciso do universo transcendente, do conhecimento prático de poesia, que a academia me deu para eu lapidar a poesia. E eu não desvinculo uma coisa da outra. São coisas que convivem necessariamente: o aprendizado acadêmico, a leitura de poesia, essa coisa mesmo racional, mais essa coisa da transcendência.
Fernanda: E tu, Fábio, imitasse muito Rimbaud? (risos)
“A poesia em certo sentido ocupava uma experiência que eu só vim a ter muito tempo depois.” – Fábio Andrade
Fábio: (risos) Você tocou num ponto… Como eu imitei Rimbaud. Ele foi uma das primeiras descobertas pra mim. Na praia do Bairro Novo (risos), numa tradução do Ivo Barroso que eu gosto até hoje. Aliás, na tradução do Lêdo Ivo. Eu reconheço que Ivo Barroso é o melhor tradutor de Rimbaud, mas a minha paixão é pela do Lêdo Ivo, porque foi a primeira que eu li. Eu comecei a escrever com uns 14, 15 anos. A minha família nunca teve uma relação com os livros. E de repente foi num contato com um amigo, que acho que metade do Recife conhece. O dono do Iraq, o Evandro, que era leitor de poesia e a gente cresceu junto. E tínhamos um grupo, e ele escreveu algo que eu vi e disse: eu quero fazer isso. Então, ele foi uma das poucas pessoas que leu o meu primeiro poema. Mas a partir dessa idade eu me tornei um leitor ávido. E queria ler tudo. Rimbaud e os simbolistas franceses foram uma descoberta em torno dos 17 anos. Augusto dos Anjos, que eu era alucinado. Obriguei a minha mãe a me dar de presente, que ela achava horrível. Eu recitava aquilo alto, decorava. Depois você vai abrindo esse leque de leituras. Mas a visão que eu tenho hoje é que uma boa parte da minha experiência com a poesia é o lugar de uma outra experiência. Então, a poesia em certo sentido ocupava uma experiência que eu só vim a ter muito tempo depois. Eu acho que usei muito a poesia até chegar nesse ponto. Depois que eu tive essa experiência, eu disse: e agora, o que vou fazer com a poesia? Isso foi uma encruzilhada, aconteceu entre 2008 e 2010. O cume disso em 2010, 2011… Bom, eu me separei, tive filho; tem esse elemento biográfico também, que é inevitável. A poesia é algo vital que está relacionada com a vida. Mas todas essas mudanças, meu mergulho no ioga, isso tudo me deu uma resposta que diz assim: não dá mais pra usar a poesia pra falar disso aqui. A partir do momento que acontece isso, eu começo a enveredar pela prosa. Ultimamente é que eu tenho voltado um pouco, pensado em organizar um outro livro. Mas estou com muitas ideias pra narrativas. Tenho um romance feito, guardado, estou mexendo.
Publicado originalmente na revista Outros Críticos #9 – versão da revista on-line | versão da revista impressa
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