crítica de boteco: Bruna Rafaella Ferrer e Renato L.

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Crítica de Boteco, Outros Críticos #7, junho de 2015. Fotos: Igor Marques

por Outros Críticos.

A seção Crítica de Boteco, da revista Outros Críticos, promove a cada encontro um debate sobre temas abordados na revista. Com o tema “Ruínas e Cultura”, esta edição foi gravada no bar e restaurante Aroeira, no Pátio de São Pedro, em Recife-PE, com a artista visual e pesquisadora Bruna Rafaella Ferrer e o jornalista Renato Lins. A mediação do debate foi feita por Karol Pacheco e Carlos Gomes. Ainda contamos com o registro fotográfico de Igor Marques.

O CENTRO E AS OUTRAS CIDADES INVISÍVEIS

Bruna: Eu tenho um apego com a cidade. Sou de Vitória de Santo Antão. Fui criada por meu avô e ele trabalhava em comércio, então eu vivi muito no meio da rua. Eu me sinto muito bem quando chego no Camelódromo. Esses lugares me fazem bem. Me sinto muito à vontade.

Renato: É. O camelô faz parte da identidade do Recife.

Bruna: Totalmente. Histórica e geograficamente Recife é o lugar onde se chega, é a ponta do continente. É o lugar aonde chega de tudo, todo tipo de gente. Infelizmente mudou um pouco essa rota com o tempo. Recife tem uma coisa de cacheiro viajante. Principalmente no Centro, como representação da cidade, de maneira mais ampla. Se você for pra Casa Amarela sente isso. Na Várzea, onde eu moro, tem um comércio que vive um pouco esse caos do Camelódromo.

Renato: Pra mim, o coração do Recife bate aqui no Centro. Adoro andar por aqui. Desde adolescente.

Carlos: Andando por esse lado, pra ir ao Mercado de São José, o engraçado é que nos planos de baixo, você vê uma cidade, que é a das lojas. Mas se você olhar um pouco o plano de cima, vemos casarões abandonados. Uma cidade acima…

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“No Guia Comum do Centro do Recife, projeto artístico que estou desenvolvendo em colaboração com artistas, designers e pesquisadores da cidade. Criamos um sumário para categorizar os lugares e situações mapeados no centro da cidade, interessantes pelo aspecto de ruína.” – Bruna Rafaella Ferrer

Bruna: Outra cidade. Tem isso no Guia Comum do Centro do Recife, projeto artístico que estou desenvolvendo em colaboração com artistas, designers e pesquisadores da cidade. Criamos um sumário para categorizar os lugares e situações mapeados no centro da cidade, interessantes pelo aspecto de ruína. Nos lugares para olhar pra cima têm essas fachadas, da sobreloja. Tem uma saindo da Praça do Diário (Rua Duque de Caxias) que tem um índio na fachada. Tem uma loja de sapato embaixo e na fachada um índio gigante, que é um mero ornamento! O índio está segurando uma placa. Depois eu reparei que essa placa é o número da casa. Provavelmente, aquilo é só um ornamento para a placa com o número da fachada. De uma alegoria que ninguém vai se dar ao trabalho de fazer hoje em dia. Algo que gosto muito nessa região do Centro, alguns lugares ainda têm: antigo nº tal; é curioso você reconhecer o lugar pelo o que ele era antes: antiga tal coisa. Onde tem isso aqui?

Igor: Na Rua do Bom Jesus tem. Antiga Rua dos Judeus.

Bruna: É. Isso. Você reconhece mais pelo o que ela foi do que pelo o que ela é.

Carlos: Muda, mas preserva uma memória.

Bruna: Bar Savoy. Não conheço muito bem a história, mas fico curiosa.

Renato: Eu não peguei o auge do bar Savoy, mas um período dos anos 80 pra cá. Pra mim era só um bar do passado. Nunca sentei pra tomar uma cerveja, mas também você constrói relações afetivas com… É claro que eu sei a importância do Savoy, mas quando eu tinha entre 19 e 22 anos aquilo não me dizia nada. Não desenvolvi nenhuma relação afetiva com aquilo. Com a Sete de Setembro, que hoje parece uma rua que não diz nada pra ninguém, com aquela igreja, a gente tinha uma relação afetiva imensa, por conta da Livro 7. Essas gerações afetivas vão sendo reconstruídas também. Nem sempre elas se mantêm.

Bruna: No Guia abordamos um pouco desse imaginário nos lugares que não existem. O bar Savoy, a Livro 7… Lugares que mexeram com a vida cultural das pessoas que circulavam no Centro, mas não existem mais.

Renato: A Livro 7 era o ponto de encontro de estudantes, da intelectualidade.

Carlos: Os cinemas também. Cheguei a ir ao Moderno. O Veneza que é mais conhecido.

Bruna: Ah, eu queria tanto. Sempre que ouço falar dos cinemas desativados do centro é como se eu tivesse saudade do que não vivi

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“Longe de ser nostálgico, nada disso. Era muito legal poder assistir um filme num cinema de rua e ainda mais quando ia assistir a um filme de arte.” – Renato L.

Renato: Longe de ser nostálgico, nada disso. Era muito legal poder assistir um filme num cinema de rua e ainda mais quando ia assistir a um filme de arte. Eu adoro o Cinema da Fundação, é massa e importante demais pra cidade, mas tem um tipo de ritual ali bem pensante que às vezes me incomoda. Era massa assistir a um filme de Fellini – eu assisti Amarcord e saí do cinema encantado pelo filme, pela música, até hoje lembro disso…

Bruna: E você sai pra rua…

Renato: Eu saí pra rua, e era uma sessão absolutamente comum. Era do povo, barato, qualquer um podia entrar lá.

Bruna: Você sabe que não é uma pessoa que está superinteressada se é filme italiano…

Renato: Não é um estudioso, nem está consumindo aquilo como uma Alta Cultura… Apesar de ser pago, mas guardava alguma coisa do público também, por ser no Centro e estar aberto a todo mundo. Um ritual bem interessante. Eu me lembro que assisti Salò ou Os 120 Dias de Sodoma, de Pasolini, que é um filme pesado pra caramba, no Moderno. Era confronto da plateia com o filme. Porque boa parte da programação já era dedicada à pornochanchada, era um cinema semipornô. O filme era todo em cima de relação sadomasoquista, então o público foi achando que era filme pornô. Eu tive pena do bilheteiro, do projetista. Ao mesmo tempo ia todo o público que era do Pasolini. Eram situações bem inusitadas, bacanas, gostosas.

Carlos: Engraçado, que os cinemas de rua que sobrevivem aqui são os de filme pornô.

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“Aqui no Pátio de São Pedro não está tendo muita movimentação, ao contrário do Pátio de Santa Cruz. Estamos no bar Aroeira, que é muito antigo, quase centenário, e às vezes não vende um almoço. No Recife Antigo tem o Casarão das Artes, uma ruína mesmo” – Karol Pacheco

ESPAÇOS E ESPAÇOS CULTURAIS

Karol: Aqui no Pátio de São Pedro não está tendo muita movimentação, ao contrário do Pátio de Santa Cruz. Estamos no bar Aroeira, que é muito antigo, quase centenário, e às vezes não vende um almoço. No Recife Antigo tem o Casarão das Artes, uma ruína mesmo, que dá até medo de entrar, mas as pessoas produzem coisas por lá. Eu queria que a gente falasse sobre esse mapeamento e a relação das ruínas com a cidade.

Renato: Acho que existem tipos diferentes de intervenção do poder público no patrimônio histórico da cidade. Ou nas ruínas da cidade. O tipo de intervenção que foi pensada para o Pátio de São Pedro, no geral, eu acho bacana, que foram bem pensadas. Discordo da avaliação que fazem do Memorial Chico Science. Ele é bacana do jeito que funciona, pois não foi pensado para guardar um acervo, mas ser um centro vivo de reflexão. Era um modelo de intervenção que não trazia embutido nenhuma forma de gentrificação – é horrível essa palavra –, de aburguesamento do local, pois é uma intervenção diferente da que acontece no bairro do Recife com aqueles armazéns. Eu acho muito frio, turístico.

Bruna: Muito forjado para uma classe bem específica de poder de consumo, de apreciação de determinada forma de produção cultural. Acompanhei e fiz o processo de seleção do que seria o educativo quando o Paço do Frevo iria abrir, no final de 2012, ainda na gestão de João da Costa. Foi uma loucura para tentar abrir naquela gestão, mas não abriu. Vi umas coisas absurdas. Em termos expográficos, eu teria alguns equívocos a apontar.

Renato: Ao projeto de Bia Lessa?

Bruna: Isso. Ok, é bonito. Mas pra quem? Bonito de que forma? Os estandartes no último andar ficam no piso. Isso deu o maior chabu com a comunidade carnavalesca, que entende o estandarte como algo sagrado. Não é por acaso que ele fica no alto, está acima de todas as pessoas, para todos verem de um ponto de vista simbólico. E no momento que você coloca no chão para as pessoas pisarem, isso isso foi entendido como desrespeitoso.

Karol: Então, se identifica a ruína nesse novo, não é?

Bruna: Para além da questão do Paço, quando o Novo vem junto com sentido de progresso – e aí, pensando em Walter Benjamin –, parece que essa ideia já nasce arruinada.

Renato: Em modos diferentes de intervenção do poder público, tem um tipo de intervenção que é exatamente isso. Por exemplo, o modelo de intervenção da Rua do Bom Jesus e arredores. Aquilo gerou uma série de ruínas novas. Lugares que funcionaram durante seis meses, um ano, e depois fecharam, e estão lá, abandonados. Eu acho bacana fazermos essa diferença pra demarcar que o poder público pode intervir no espaço geográfico, afetivo da cidade, para potencializá-lo, mostrar sua riqueza, diminuir os seus problemas.

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“Quinha do tamborete é um ponto para se falar de resistência, de criatividade por excelência. De alguém que tira do lixo a matéria para fazer um trabalho, sobreviver, e que vende o seu trabalho cantando.” – Bruna Rafaella Ferrer

PESSOAS COMO PAISAGENS SONORAS

Karol: Para além dos espaços físicos, eu estava no Pátio de Santa Cruz e escutei Quinha do tamborete cantando. E como podemos ver as ruínas além dos espaços, do que não é palpável?

Bruna: Ainda puxando desse assunto, de uma ruína como proposta urbana, progressista, nova, enfim, vai entender o que eles querem dizer com isso, como o Novo. Vemos abismos de disparidade social que vão totalmente de encontro com a proposta do que deveria ser uma intervenção na cidade, que deveria ser mais integradora. Pensando nos espaços de gestão cultural, olhando o Museu do Cais do Sertão, Paço do Frevo, ali naquela região, geograficamente a mesmo do Pilar, onde existe uma ruína física, arquitetônica, de degradação, de abandono – mais próxima de uma paisagem de guerra civil. Muitas pessoas não se sentem seguras de passar naquela área. Você vê nesse contraste algumas prisões, num ambiente muito próximo, quem frequenta o Cais do Sertão, Recife Antigo, ou vai andar de bicicleta num domingo, certamente não se sentirá à vontade de entrar no Pilar, como quem vive no bairro também não sente motivação de frequentar esse outro lugar. Quinha do tamborete é um ponto para se falar de resistência, de criatividade por excelência. De alguém que tira do lixo a matéria para fazer um trabalho, sobreviver, e que vende o seu trabalho cantando. É uma figura emblemática da ideia de reciclagem. Reciclagem que vai além da matéria. Há a reciclagem mais convencional, com a reutilização de matéria, a madeira catada pelas ruas, mas tem de conseguir sobreviver às dificuldades que Recife lhe coloca o tempo todo. Ela recicla a cidade com a música dela, através da projeção de voz. A força do trabalho está na maneira dela de ocupar a cidade com a voz. Projeta aquela voz maravilhosa com uma música incrível, original. O banco é assim, tosquinho, mas funciona. Ela canta e improvisa, vendendo o tamborete. “Oh, o tamborete, óia!”. Só que a voz dela… parece ancestral. A melodia é muito bem feita. Ela passa a semana toda catando madeira. Ela fica rodando, vendendo pelo Recife Antigo, na Mamede Simões, por ali.

Carlos: É como se a presença dela criasse quase que como uma paisagem sonora para aquele espaço. Mas pra vocês em que medida se dá esse choque entre a paisagem que ela ocupa e a que é imposta (construída) para turistas?

Bruna: Uma política pública cultural, ela forja algumas situações de representação simbólica do que é a cultura de algum lugar. Essa é a grande tentativa. Eu nunca fui gestora. Isso acontece na teoria, com as melhores das intenções. A forma como isso se materializa passa por tantos crivos, orçamentos, falta de recursos, tanta coisa.

Renato: Se você for olhar direitinho, a visão de política pública para a área da cultura ainda é hegemônica, desde os anos 1990; ela é toda construída em cima do conceito de multiculturalidade, diversidade cultural e correlatos. O que teoricamente abriria para você criar justaposições interessantes. Abriria não, abriu. Isso aparece o tempo inteiro. Mas, por outro lado, com o passar dos anos, esse conceito perdeu um pouco do vigor.

Karol: Perde a validade. Esse conceito funciona só numa parte determinada do ano. Os ciclos natalino, junino, e no próprio carnaval. E o que acontece aqui no Pátio, que eles sentem falta desses eventos durante outros períodos, então, essas manifestações populares ficam em ruína.

Bruna: O que me parece é que cada gestão, cada momento elege as suas prioridades para a cultura. Atualmente, fica muito evidente esses abismos que eu comentei anteriormente. Naquele passeio semanal de domingo de uma classe x para uma região bem específica. Por que a rota de passeio não alcança no sábado e domingo aquele sebo de vinis, livros e venda de equipamentos eletrônicos na Av. Guararapes? Há um monte de troca ali. Tem uma coisa muito estranha nisso. Recife é uma cidade de muitos contrastes sociais, sempre foi e parece que sempre vai ser. Mas esse contraste cultural tem se intensificado nos últimos anos. E parece que não faz muito sentido existir esse contraste, quando você vê que tem cultura desde em Quinha quanto estar aqui comendo nesse bar, e você pensa que muitas coisas aconteceram aqui, foram criadas. Mas caindo na sua cabeça o teto. Isso fica como uma imagem da conversa que estamos tendo aqui.

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“Eu acho que algumas características do Ocupe Estelita se fazem presentes em boa parte dessas experiências de gestão ou ocupação, reinvenção das chamadas ruínas. São geralmente gestões com uma pegada mais coletiva, que passam distantes do poder público.” – Renato L.

OCUPE ESTELITA, RUÍNAS E LUTAS

Karol: Eu queria entender para além da gestão pública a autonomia das pessoas. Por exemplo, o Ocupe Estelita, que tomou um lugar que era ruína e o tornou um lugar social, político e cultural. A partir de lá, de todo esse ativismo, dos artistas levantando a bandeira – ou se apropriando disso –, como vocês vêm as ações das pessoas e dos próprios artistas? Como ela se constrói e quais são as verdades dessa dinâmica?

Bruna: Eu acho que poucos artistas ocuparam efetivamente aquele lugar. Tinha uma potência a explorar ainda muito grande. Aquele espaço seria maravilhoso para os artistas visuais ocuparem, e aí eu me coloco, faço um mea-culpa, até certo ponto. Não sei se é o tempo que não foi suficiente para a proposição de alguma intervenção que modificasse mais geograficamente o lugar. Mas de qualquer maneira, algum projeto nesse sentido (deve ter havido algumas ideias) foi abortado no momento de reintegração de posse. Eu dei algumas aulas lá e tinha alguns projetos que não foram pra frente por conta da interrupção da ocupação. Mas senti falta de mais propostas. O meio acadêmico aproveitou bastante o espaço. Muitas aulas aconteceram. Turmas de arquitetura fizeram coisas interessantes. Mas não deu para caminhar muito além disso. Mas senti muito mais como palco do que lugar de proposição estética efetiva. Que foi importante. Isso é muito válido. Até pelo tempo que foi, foi uma coisa ótima. Se tivesse tido mais tempo, talvez tivessem mais coisas. Eu não estou desmerecendo tudo o que aconteceu: o Som na Rural, várias exposições, mostras de filmes, debates, aulas, oficinas, cursos, tudo isso foi muito bom.

Renato: Eu acho que algumas características do Ocupe Estelita se fazem presentes em boa parte dessas experiências de gestão ou ocupação, reinvenção das chamadas ruínas. São geralmente gestões com uma pegada mais coletiva, que passam distantes do poder público. Traz coincidências com outras experiências de menor porte que foram importantes para a vida da cidade. O Ocupe Estelita, junto com o Direitos Urbanos, são as experiências políticas mais interessantes que aconteceram nos últimos 5, 10 anos. Eu acho que é um momento muito rico da cidade, sobretudo das pessoas que se envolveram com aquilo tudo. E faz repensar os modelos de partidos políticos mais tradicionais. Trabalhavam com um grau de horizontalidade bastante interessante. Agora, é evidente que pra muita gente que estava ali, era uma espécie de debutar na vida política. E carregada de contradições, desafios. Desde eventuais brigas de ego até um ou outro artista que tenha tentado pegar uma carona pra ficar de bem com a causa. Mas foi muito rico, e acho que a poeira ainda está assentando para as pessoas terem distanciamento. É uma experiência que ainda está acontecendo. A luta ainda não acabou.

Publicado originalmente na revista Outros Críticos #7 – versão da revista on-line | versão da revista impressa

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Outros Críticos Escrito por:

Desde 2008 atuam desenvolvendo projetos de crítica cultural na internet e em Pernambuco. Produziram livros e publicações, como a revista Outros Críticos, além de coletâneas musicais e debates, como os do festival Outros Críticos Convidam.

Um comentário

  1. Recife, quem te viu á três décadas atrás, e quem te ver hoje, avaliado com a perspectiva do passado ao legado dos mascates , restaram algumas lembranças de outrora que poucos viram , e muitos ignoram . Via-se com clareza a sombra de um passista desenhado na parede de um prédio na av. nossa Senhora do Carmo como forma de anunciar a passarela para o desfile das escolas de sambas. Os megafones distribuídos pelos postes, com suas luzes fortes iluminavam as bandeirolas coloridas, e caricaturas de diversas criaturas, chamavam a atenção dos carnavalescos embriagados, e espalhados, dançavam , cantavam com o som, que de toda parte se ouvia , e não paravam . Aí a noite chegava, havia os palcos distribuídos ,N O PÁTIO DE SÃO PEDRO , era o melhor lugar de brincar, lá na PRACINHA DO DIÁRIO, RUA NOVA , E PALMA , RUA DO SOL, AO LADO DOS CORREIOS e PÁTIO DO TERÇO , não existia Recife antigo , O GALO DA MADRUGADA, não tinha tanta moral, ao ponte de acabar com todos os polos que haviam. O povo se espalhavam por toda parte do centro, dia e noite até o carnaval acabar. E os clubes? INTERNACIONAL, PORTUGUÊS , SPORT CLUBE, SANTA CRUZ, NÁUTICO CLUBE CAPIBARIBE , BOA VIAGEM , E AS LADEIRAS DE OLINDA E CENTRO. Não existe mais CARNAVAL como antigamente. ”SÓ FICOU NA MEMÓRIA LEMBRANÇAS, DE UM PASSADO RECENTE !

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