Autor: Renata Pimentel

Bacharel em Letras, com Mestrado e Doutorado em Teoria Literária pela UFPE. Desde 2010 é professora adjunta de literatura na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Publicou "Uma lavoura de insuspeitos frutos" (ed. Annablumme, São Paulo, 2002); "Copi: transgressão e escrita transformista" (ed. Confraria do Vento, 2011); "Da arte de untar besouros" (poesia, ed. Confraria do Vento, 2012) e "Denso e leve como o voo das árvores" (poesia, ed. Confraria do Vento, 2012); além de diversos artigos em vários periódicos e capítulos de livros. Tem formação também em dança clássica e atua nas áreas criativas da dramaturgia em dança contemporânea e teatro e com curadoria e pesquisa em artes visuais. Foi colunista do JC on-line e, atualmente, da Outros Críticos.

14 de julho de 2017 /

Todo país produz seus mitos e heróis. No Brasil mesmo, podemos lembrar nossa Carmem Miranda (que por sinal era portuguesa – pausa para começarmos já com humor), ou mesmo Pelé (que ainda exerce fascínio de ídolo pelo passado futebolístico). Outro dia ouvi pela rádio, em mais um engarrafamento diário no trânsito recifense) que se discutia a exumação e busca pelos restos orgânicos de Mané Garrincha (Brasil, o país do futebol… Mais risos). E nesta percepção recente de temporalidade que temos…

4 de maio de 2017 /

Difícil principiar esta escrita, já tantas vezes enunciada e materializada em fala nas tantas situações de sala de aula, de elucubrações de boteco; nas discussões após apresentações de trabalhos em congressos acadêmicos e bate-papos após espetáculos teatrais. E me delongo neste introito justamente para ganhar tempo e, quem sabe, alguma maior disposição do leitor (Afinal: “palavras sedutoras/ são caminho/ de cativeiro”, Pimentel, Renata. 2015: pg84. In: Denso e leve como o voo das árvores). Já me anima fundamentar um argumento…

19 de fevereiro de 2016 /

(Parti faz 30 anos, fui Desmesura em tudo e sigo incomodando) Muito contentemente inauguro este espaço de diálogo na Outros Críticos, uma iniciativa que acompanhei e admirei desde o início. Compor este time, então, é uma festa. E para principiar, então, não podia deixar de falar desta verdadeira obsessão que tem sido estudar, completam-se agora por dezessete anos, o universo e a produção artística de Raul Botana, o agora um pouco mais conhecido Copi, que assinava sob este pseudônimo. E…