em 2003 a cena musical e artística belo horizontina foi convocada a se manifestar através do lançamento do álbum-manifesto “a outra cidade”, de kristoff silva, pablo castro e makely ka, agora é o poeta, músico e compositor alexandre frança quem homenageia e chama às armas toda a geração atual de curitiba no melhor estilo de uma brincadeira séria.
a canção “a gente não tá de brincadeira”, autoria do próprio alexandre frança e que conta com a participação de uyara torrente e luiz felipe leprevost, é quase uma enciclopédia da produção curitibana e desenha a trajetória dessa cena com nomes de peso da antiga e nova geração, indicando um seguir adiante, um desenvolvimento que dialoga com a tradição sem torná-la um molde.
aqui alexandre atua como cronista e nos conta um pouco das pulsões que movimentam curitiba, dos parceiros e artistas que enchem de vida a cidade, da derrocada da indústria fonográfica, do significado e qualidade do que lá vem sendo produzido.
a efervescente cena teatral do núcleo de dramaturgia do sesi, com as dramáticas do transumano do diretor e dramaturgo roberto alvim e que revelou gente como martina sohn fischer, don correa, andrew knoll e o próprio alexandre frança que acaba de estrear a peça “grimorium” no club noir, é apenas um exemplo (escolhido por mim pelo fato de ser o assunto que me sinto mais ou menos habilitado a falar) de catalisador para esse “movimento”, que gravita em torno de tantas potências e de tantos lugares – de uma verdadeira esquizofrenia deleuzeana – que é difícil delimitar exatamente de onde vem e pra onde vai. mas o fato é que sabemos que veio de um lugar no tempo-espaço e que segue também em direção a algum lugar: no entanto esses lugares nos aparecem borrados, indefinidos, sem contornos claros, e é exatamente aí que reside o tesão da coisa toda.
por Jocê Rodrigues.
Foto de capa: Arquivo
Enciclopédia musical curitibana? Que absurdo!!! Vc, que escreveu o texto é mais uma jornalista sem personalidade e conhecimento nenhum. A música é quase uma promoção de uma panelinha de músicos sem graça e elevação dos amigos mais próximos, é realmente a cara de Curitiba, deveria chamar-se ” Nós estamos de brincadeira”, isso sim.
Panelinha grande então, né?
Se eu ouvir a resposta musical de um grupo maior que esta panela, a canção terá provocado algo de muito valor. Senão, você está completamente enganado.
Sinto vergonha desse clipe. Artistas sem talento e técnica nenhuma. Cancionistas de prédio, só imagem, músicas cênicas com melodias ruins e letras idens, de todas as canções que tenho ouvido pouquíssimas tem alguma qualidade musical, o resto é esse “Tum pá pá”
letras idem*